sexta-feira, 26 de abril de 2013

Crônicas de um leitor....

Crônicas de um leitor.... assíduo por Stephen King

Quem gosta de ler livros de terror e suspense é impossível nunca ter lido nada sobre ele ou pelo menos ter ouvido falar alguma vez de Stephen King.

Para quem não conhece, King é um dos maiores escritores de terror, suspense e ficção cientifica da atualidade, escrevendo mais de 85 livros, com um bom número desses convertidos para o cinema. O escritor nasceu em 1947 em Portland no estado do Maine, EUA. Seus livros já venderam mais de 300 milhões de cópias.

Bom, o meu primeiro contato com Stephen King foi em janeiro com o livro que ele publicou ano passado chamado "Sob a Redoma" (Você pode encontrar a sinopse aqui), que minha amiga Natalia me indicou. No começo eu achei que não leria tanto pelo preço, tanto pelo tamanho, por isso eu estava esperando uma coisa que fosse realmente boa para compensar ambos. E não me arrependi. O livro era muito bom, o escritor conseguiu criar uma trama com vários personagens e os descrevia tão bem que quando eu terminei o livro conseguia lembrar de cada um deles e pelo menos uma de suas características principais. Nossa, eu me lembro muito bem que eu varava a madrugada porque eu simplesmente não conseguia parar de lê-lo.


Desde então, eu tenho procurado por outros títulos para ler do mesmo autor, mas a tarefa não foi nada fácil!
Como eu já disse antes, King possui muitos livros e para escolher um para ler foi muito difícil, porque todos que eu encontrava na internet pareciam ser muito bons. Até que eu encontrei A Torre Negra. Esta é uma série que me pareceu bem atraente pela sinopse e também pelas capas dos livros, mas eu não comprei na hora, mais uma vez por causa dos preços. Eu queria comprar tudo junto e estava esperando o momento certo para isso, quando eu tivesse dinheiro, ou seja, no meu aniversário, dia 4 desse mês mesmo.

E como eu me arrependi por ter esperado! Eu descobri os livros em uma promoção do Submarino com os 7 livros da coleção saindo a R$200, mas até abril havia se passado pelo menos uns 3 meses e o preço já tinha subido a R$300. "Bobiou, dançou!" Não é assim que dizem? Pois é, mas eu comprei os livros mesmo assim, porque ainda eram mais baratos do que comprar separadamente. No final chegou tudo certinho, mas, sempre há um "mas", em algum dia da semana passada os mesmos livros estavam na promoção do dia do site por R$90 - eu não tenho certeza do preço, mas era algo em torno disso. Respirei muito fundo e tentei me acalmar e me conformar pelo fato dos livros serem Edição de Bolso, mas... Fazer o quê?!

Bom, eu vou começar a ler os livros na semana que vem, mas não quero lê-los de uma vez só justamente para conseguir conteúdo novo para o blog. Então eu resolvi criar uma lista de livros para ler simultaneamente ou durante o intervalo de um livro para o outro. Um desses livros é justamente um título de Stephen King, "O Iluminado". Mas como eu quero ter  um contato direito com a escrita do autor, eu planejo comprá-lo em inglês mesmo.




E você, meu caro leitor, como foi o seu primeiro contato com Stephen King?



Fonte 1. Fonte 2. 




Poema da Semana

Olá pessoal! Estou aqui hoje para compartilhar com vocês um grande amor que eu tenho: poemas! Toda a semana eu vou tentar postar um poema que marcou a minha. Seja pelos acontecimentos da semana, seja por estar muito presente na minha vida nesses últimos dias. Bom, o poema da semana é Café com Pão de Manuel Bandeira.

O dito poema não tem nada a ver com os acontecimentos dessa minha semana, mas é um que eu gosto bastante pelo ritmo dele lembrar o de um trem. Eu o conhecia desde o ano passado e nunca dei muita importância a ele, mas nos últimos dias, não sei o que me deu, do nada, eu lembrei dele e resolvi ler, foi quando eu lembrei o ritmo dele e achei surpreendente. Eu fiquei recitando-o milhões de vezes para mim mesmo durante essa semana. Ele chegou até a me dar uma certa sensação de nostalgia do ano passado quando eu o conheci. Enfim, chega de enrolação, aqui está:

Café com Pão
Café com pão
Café com pão 
Café com pão
Virge maria que foi isso maquinista?
Agora sim
Café com pão
Agora sim
Voa, fumaça
Corre, cerca
Ai seu foguista
Bota fogo 
Na fornalha
Que eu presciso
Muita força
Muita força
Muita força
Oô...
Menina bonita 
Do vestido verde
Me dá tua boca
Pra matá minha sede
Oô...
Vou mimbora
Vou mimbora
Não gosto daqui
Nasci no sertão
Sou de Ouricuri
Oô...
Vou depressa
Vou correndo
Vou na toda
Que só levo
Pouca gente
Pouca gente
Pouca gente...

Manuel Bandeira

E aí? O que acharam?

terça-feira, 23 de abril de 2013

[Resenha] Filhos do Fim do Mundo


Autor:  Fábio M. Barreto

Editora: Fantasy - Casa da Palavra

N° de páginas: 288

Gênero: Ficção Brasileira - 2013 

Preço: R$28,90 na Saraiva

Leitura: Rápida - Média - Demorada 




Sinopse: Quando as crianças do mundo param de nascer, um repórter se prepara para sua última matéria sobre o começo do fim do mundo.É meia-noite quando a humanidade é surpreendida pela notícia: todas as crianças nascidas nos últimos 12 meses morreram misteriosamente. Descobrem também que plantas e filhotes também morreram. Um repórter responsável por cobrir os eventos preparativos para o fim do mundo deixa sua esposa grávida em casa, partindo para uma perigosa missão investigativa, em que terá de enfrentar grandes desafios para proteger aqueles que ama.Em Filhos do fim do mundo acompanhamos a saga de um repórter tentando se equilibrar entre sua função de pai e jornalista em meio ao caos pré- apocalipse. As catástrofes se misturam com a tensão psicológica do personagem em um envolvente romance que vai encantar os amantes de ficção.

Eu encontrei esse livro muito por acaso. Eu nunca tinha ouvido falar sobre ele, mas um dia, acho que há uns dois meses, quando estava pesquisando sobre editoras, justamente a procura de livros para formar a minha lista de livros para esse ano, foi que eu o encontrei em destaque no site da editora Casa da Palavra. Esse livro me despertou um imenso interesse já pelo título, que me chamou bastante atenção a uma primeira vista, então eu decidi ler a sinopse e achei que seria um bom livro para ler. O tempo passou e finalmente a vez desse livro chegou e eu pude comprá-lo. E não me arrependo. 

Bom, eu gostei muito do trabalho que a editora fez em cima do livro. A imagem utilizada na capa é muito bonita, e  o trabalho que foi feito em cima do título ficou bem legal. Outro ponto positivo é o livro possuir orelhas, eu particularmente não as uso porque eu não gosto de como elas ficam depois de usadas, mas a presença delas deixa o livro com um aspecto melhor trabalhado. A diagramação interna, assim como a externa, ficou muito boa. Com folhas amareladas e um ótimo tamanho da fonte. Somente uma coisa deixou a desejar nesse quesito: o livro tem alguns errinhos de digitação. Mesmo assim, não é nada absurdo, e não chega a comprometer a história pois eu não encontrei nenhum que chegava a ser gramatical. Aliás isso é até compreensível pois é a 1ª edição do livro. 

Para mim, a história de Filhos do Fim do Mundo é arrebatadora e consegue envolver o leitor do começo ao fim, e a escrita gostosa de Fábio M. Barreto só ajuda ainda mais nisso. Aliás, o prólogo desse livro foi um dos melhores prólogos que eu já li. No livro os personagens não possuem nomes próprios do tipo João, Maria, mas são invocados pelo que fazem ou a sua profissão ou ainda o que são na sociedade, como o Repórter,  a Esposa, a Senhora, e muitos outros. Isso para mim não é nem um ponto positivo nem um negativo, mas só uma característica do livro que eu achei importante de ser ressaltada

 A história começa com uma bomba já no prólogo, quando um policial recebe uma ligação de sua esposa dizendo que o seu filho de nove meses havia morrido. Logo em seguida o narrador nos conta que isso aconteceu com todas as crianças da maternidade. Depois, vêm os 6 capítulos que desenvolvem a trama. O 1º capítulo o autor nos descreve muito bem como são alguns dos principais personagens do enredo como o Repórter, a Esposa, o Diretor, o Engravatado, o Capitão, entre outros. Ele começa quando o Repórter, que estava dormindo depois de dias de pouco sono em uma viagem a trabalho, e a Esposa são acordados por sirenes de ambulâncias na rua. Minutos depois ele é chamado a comparecer na redação, onde o Diretor relata o que aconteceu e que o Repórter seria encarregado de voltar para onde ele tinha acabado de chegar. Ele passou algumas semanas visitando abrigos especiais que pessoas que acreditavam no fim do mundo construíram. Sua missão de volta nesses lugares era de averiguar se a mortandade de seres vivos com menos de 1 ano de idade, também os tinha atingido.  

A partir daí a história começa a ficar confusa. Entre o final do capítulo 2 e final do 3, muitas vezes o autor dava poucos detalhes sobre os acontecimentos ou dava meios detalhes como se o resto deles qualquer um pudesse adivinhar, pois isso estaria mais do que claro, mas não foi bem assim que aconteceu. Pelo menos para mim, essa parte da história foi uma verdadeira incógnita. Um ponto positivo do livro que devo destacar é a preocupação do autor de contrastar valores no livro. Durante a trama ele apresenta personagens sérios, que estão interessados em resolver o problema, outros que só querem aparecer, tirar proveito da situação para ganhar seus 5 minutos de fama, outros que se mostram frustrados pela falta de coisas fúteis como a internet - ela foi cortada para evitar que fossem espalhadas notícias falsas com muita facilidade - perante algo tão importante que seria a possibilidade do fim do mundo, entre outros. 

 Mas mesmo assim, isso não tornou a minha nota desse livro mais baixa porque os capítulos que se seguem a esses são simplesmente incríveis e o final é cheio de emoção e frio na barriga! O livro vale muito a pena, a escrita do autor é muito gostosa e a descrição dos personagens foi muito bem feita, mesmo não tendo nomes, eu conseguia criar uma imagem perfeita de cada um deles na minha cabeça. 




domingo, 21 de abril de 2013

Post #1 Crônicas de um leitor...

Crônicas de um leitor... que criou um blog

Olá, pessoal. Meu nome é Rafael Augusto. Eu tenho 16 anos e curso o Ensino Médio em uma escola federal na zona norte da minha cidade, Rio de Janeiro. Na minha vida eu tenho 3 grandes amores impessoais: minha cidade, meu país, e livros.

Desde pequeno eu gostava de livros, eu tenho até hoje meus gibis do Scooby-doo e da Turma da Mônica, de vez em quando eu os pego e me dá uma saudade daquele tempo em que eu passava horas fazendo "caixas especiais" para guardá-los. Sim! Meu preciosos gibis não poderiam ficar em uma simples gaveta ou no armário, eu fazia caixa para eles que eram verdadeiros  labirintos, com diversos compartimentos horizontais. Na época eu nem pensava no assunto, mas hoje eu vejo que o fato de querer construir caixas horizontais cada vez maiores e com mais "paredes" para o labirinto era o que realmente me estimulavam a comprar mais  e mais gibis, e como eu sempre fui mão de vaca se eu gastei meu rico dinheirinho para comprá-los eu tinha que lê-los oras, se não.

Contudo, o intuito de comprar gibis começou a passar de coisas para  ocupar minhas caixas e começou a se tornar prazer, demorou, eu admito. E aos poucos também, os gibis começaram a serem substituídos por livros e quadrinhos um pouco maiores, e logo depois eu fui abandonando meus gibis e o habito de fazer "caixas especiais" e me dedicando cada vez mais a livros. Mesmo naquela época, eu tinha plena noção que eu lia livros porque eu gostava deles, isso também acontecia com os meus quadrinhos, mas eu também tinha uma intenção secundária que seria de aumentar o tamanho das minhas caixas. Acho que eu nunca me entreguei abertamente a esse tipo de leitura como muitas crianças fazem exatamente por isso, mas a minha relação com os livros foi diferente.

Durante alguns anos depois, eu conheci alguns livros realmente muito bons - puts! agora de cabeça eu me lembro da séria dos Karas de Pedro Bandeira, Os 13 porquês de Jay Asher, e muitos outros -  e fui, aos poucos, lendo cada vez mais, até que cheguei ao 8º ano.
O oitavo ano, pelo menos para mim, foi um ano de muitas transformações. Nesse ano, meus pais me inscreveram em milhões de cursos, eu tinha que estudar para passar em algum colégio federal dali a um ano, meus amigos me chamavam cada vez mais para sair, e aos poucos eu fui deixando de lado os livros. Durante dois anos, eu só lia os livros paradidáticos da minha escola, sim, isso foi vergonhoso. Eu sempre dava a desculpa para mim mesmo de que eu não tinha tempo para ler, mas no fundo, no fundo eu sabia que era preguiça.

Eu tinha que tomar uma decisão para com isso, então no começo do ano passado eu decidi que eu ia voltar a ler. Mas não deu certo, ano passado eu só li 5 livros. A promessa ficou para 2013 e cá estou. Esse ano, eu estou sendo muito mais bem sucedido do que no ano passado, até agora eu li 11 livros, mas acho que eu não conseguiria se não fosse uma amiga minha chamada Natalia.

Em dezembro do ano passado, ela me falou de um livro do Stephen King chamado Sob a Redoma que era muito bom e que eu precisava ler. Tudo bem, eu fui tentar ler o livro e quase fui internado na emergência por causa disso. Uma por causa do tamanho do livro - 960 páginas não é fácil para quem estava começando a voltar a ler -, e outra pelo preço, na época eu paguei 69 reis na livraria cultura pelo livro, mas eu jurei a mim mesmo que valeria a pena. E valeu. O livro era ótimo e me fez ficar impressionado comigo mesmo porque eu consegui terminá-lo em 19 dias. Esse foi o meu ponta pé inicial, depois dele eu resolvi ler cada vez mais livros, o quanto eu pudesse, esse ano eu quero terminar um livro e começar um outro, ficar sem ler um livro o mínimo de dias possíveis, por enquanto estou conseguindo.
Agora, cá estou, escrevendo em um blog. Na minha época de gibis, eu também tive um blog, sobre notícias do Rio de Janeiro, mas aquele garoto que escrevia sobre notícias copiadas de sites de grandes empresas não tinha a mínima noção de que um dia ele iria se jogar nos livros ao ponto de criar um blog literário. Acho que ele estaria orgulhoso.

Bom, esse é um trechinho da minha história com os livros e espero construir muitos outros com vocês daqui para frente! ; D

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